Na sua prédica domingueira, do passado dia 13 de Dezembro, o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa (MRS), contemplou nas suas "escolhas" o meu mais recente livro "Em Nome da Pátria". E neste acto de mostrar o livro é que a coisa passou a inusitada.
De facto MRS não se limitou a mostrar a capa do livro mas a tecer considerações que nunca o havíamos visto fazer a nenhuma das centenas de obras que já deu a conhecer.
Pese embora a falta de equidade para com os restantes autores - um pecadilho para a sua qualidade de jurista - eu só teria a agradecer a distinção se ela não fosse eivada de descortesia. Estamos, pois, em face de uma discriminação negativa que exige algum contraditório.
Que disse então MRS? Basicamente três coisas: que não concordava com o conteúdo do livro; apelida o autor de "radical de direita" e que, apesar de tudo, o livro também "tem lugar aqui, isto é um programa pluralista".
MRS é livre de ter as opiniões que entender e também de as dar a conhecer ou guardar para si. Ao contrário do que fez, porém, relativamente à esmagadora maioria dos livros que exibe, deste quis dizer que não concorda, o problema sendo, que toda a gente ficou sem saber com o quê, dado não ter referido sequer do que é que o livro trata. Ou seja, é uma recusa literal da obra.
Afirmar que o seu programa é pluralista (era suposto não ser?), parece um pleonasmo. Eu julgava, mesmo sem ser matemático, que tal era um axioma, isto é, não carecia de demonstração. Assim passou a carecer...
Não, o que MRS, lá no seu íntimo, quis dizer aos espectadores era que o livro era tão (?), que estaria nas barbas do pluralismo...
Teria sido mais honesto e menos ínvio, ignorar o livro, que nada o obrigava a trazer à colação.
Mais grave se apresenta a adjectivação de "radical de direita".
Não quero maçar ninguém com os diferentes significados que tem o termo "radical". É incontroverso que ele foi aplicado na sua vertente política o que me classifica entre os adeptos do "radicalismo". Ora o radicalismo em ciência política é o sistema político que "pretende reformas absolutas e profundas na organização social". Não parecendo ser isto,também, o que MRS quis dizer - ele o desmentirá se for o caso - só resta a hipótese do comentador me querer remeter para aquilo que a "vox populi" entende por radical, isto é, extremista, fundamentalista, etc. Foi ou não foi, Professor?
Quanto ao termo "direita" (dextra) estou certo, também, que MRS não quis atribuir-me o epiteto de "pessoa recta", mas sim colocar-me entre as forças políticas, que se sentam à direita do presidente do parlamento (o que tem origem na Revolução Francesa).
Ou seja, MRS quis rotular-me como estando na extrema do leque partidário da AR (que por caso acaba ao centro...).
Julgo, porém, menos apropriado, que um distinto professor universitário, e proclamado democrata, venha dizer na televisão de uma pessoa que ele não conhece, que não tem filiação partidária, e não está presente para se defender, que ele é "radical de direita". E substituindo com isso a critica ao livro com um anátema sobre o autor...
Será que o título do livro, que nem sequer pronunciou, lhe queima os lábios? Será que algo no conteúdo lhe faz doer, nalgum lado?
Alguma coisa será, de outro modo não me teria dispensado segundos preciosos do seu apertado tempo de antena.
Tudo somado e pela sua prestação, dou-lhe três valores, um por cada questão que levantou. Nos meus tempos de estudante, tal equivalia a um reprovativo "Mau".
"Fazia parte do manifesto eleitoral do PS, quando foi formado, a extinção dos colégios militares. O PS, aliás, dá-se mal com tudo o que cheire a fardas, autoridade e disciplina”
O Colégio Militar (CM) é, entre as instituições existentes, uma das mais antigas da nação. Tem provas dadas, lastro, tradição e deu ao País e às Forças Armadas, um conjunto alargado de cidadãos de qualidade, que se distinguiram nas mais diversas profissões.
Os problemas do CM começam dentro da própria Instituição Militar. A primeira grande questão, tem a ver com o facto de que, há muito, se devia ter encontrado uma fórmula equilibrada para os três estabelecimentos militares de ensino secundário dependerem do CEMGFA, com os custos repartidos pelos três ramos, em vez do ónus recair exclusivamente no Exército.
Depois é necessário que exista um orçamento adequado para gerir e manter três colégios de qualidade com ensino personalizado e um conjunto de actividades que mais nenhuma escola pública, ou privada, dispõe no país. Neste âmbito tem que se alterar também as restrições à contratação de civis, nomeadamente vigilantes, uma das causas, seguramente, dos problemas analisados pela PGR.
Os problemas sociais que a sociedade actual comporta e a desestruturação acelerada das famílias, fizeram aumentar os problemas do foro psíquico e social. Isso exige determinadas valências, que os meios ao dispor dos colégios dificilmente comportam. Não é a mesma coisa ter alunos enquadrados fora do colégio em termos familiares e outros que, pura e simplesmente, são “despejados” nos internatos.
Corpo docente
Arranjar instrutores e oficiais do Corpo de Alunos é outro problema. Além de nem todos terem perfil para prestar serviço num estabelecimento deste tipo, muitos não querem passar por lá. Preferem outras opções profissionais. Além disso, o Exército preparou oficiais para missões distintas – o seu “core bussiness” –, que custaram muito dinheiro e esforço, aptidões essas que não têm aplicação nos CM. Por outro lado, há questões do foro pedagógico de que é preciso dar a conhecer a oficiais que vão lidar com jovens dos 10 aos 17 anos.
Acresce a tudo isto que existe dificuldade de recrutamento de novos alunos e só uma muito pequena percentagem destes é que, depois, vão concorrer às Academias Militares.
As tradições académicas neste tipo de escolas têm vantagens evidentes – embora hoje em dia não seja politicamente correcto admiti-lo – mas que, para serem adequadas, necessitam de organização e supervisão. E estas não comportam qualquer tipo de agressão ou actividades indigna de um ser humano escorreito, que devem (e já são) ser excluídas e punidas.
É necessário ter a consciência que a situação dos colégios militares é bastante melhor do que a generalidade das escolas ou colégios secundários, de todo o país, cujas maleitas não caberiam descritos nas páginas do jornal!
Comichões imobiliárias?
Agora vamos à parte mais séria da questão. Com a Instituição Militar em diminuição constante e aperreada em constrangimentos humanos, materiais e financeiros, conjugam-se, a nível do país, várias forças para atacarem os colégios militares e, entre eles, especialmente o CM.
Em primeiro lugar o espectro partidário que vai do PS à extrema-esquerda odeia, em termos ideológicos, a ideia da existência de colégios militares. Causa-lhes até erupções de pele e outros fenómenos do foro psicossomático. Com uma nuance: o PCP não hostiliza (porque sabe o que anda a fazer) e não lhe desagradaria ter colégios militares, desde que, obviamente lá se ensinasse o materialismo dialéctico, o socialismo científico e o internacionalismo proletário.
Fazia parte do manifesto eleitoral do PS, quando foi formado (é bom lembrar…), a extinção dos colégios militares. O PS, aliás, dá-se mal com tudo o que cheire a fardas, autoridade e disciplina. Os bloqueiros estão muito activos, no momento. São uns infelizes desorientados, nunca construíram nem construirão coisa alguma, só sabem atear fogos. Ouve-se dizer que odeiam a sociedade, eu penso que se odeiam a si próprios.
Do PS para a direita, pura e simplesmente não existe ideologia: sente-se com a carteira e pensa-se com as tripas.
Estamos conversados, portanto.
A seguir temos a questão da especulação imobiliária. Os colégios ocupam terrenos privilegiados, novamente com destaque para o CM, cerca de 13 hectares em zona de grande valor. Ora isto representa milhões e milhões de euros; oportunidades de negócio para amigos, eventual atenuação de dívidas camarárias, chorudos financiamentos, etc., enfim o paraíso para os do costume.
Perante isto, que valem três colégios cuja mais valia é lançarem no mercado de trabalho ou nos cursos superiores, umas dezenas de cidadãos com formação de elite que tanta falta podem fazer ao nosso desfigurado país?
“Este livro sobre o Ultramar é à revelia da verdade Histórica”
Uma obra chocante com revelações inéditas defende que a intervenção militar portuguesa em África, nos anos 60 e 70, estava ganha do ponto de vista militar. Brandão Ferreira regressa à polémica, num livro documental.
Colaborador desde há anos de O Diabo, entre outros jornais, articulista e comentador, o Tenente-Coronel Brandão Ferreira tem sido uma voz solitária na defesa de uma nova versão sobre a intervenção das Forças Armadas em África no século XX. Recusa a verdade histórica e diz que há muitos combatentes que deviam deixar o silêncio e comodismo para contrapor a uma versão popularizada em 1974, mas que não corresponde ao que, de facto, aconteceu.
O seu livro “Em Nome da Pátria”, que acaba de sair, conta com o prefácio de Adriano Moreira. O Diabo conversa com o militar sem medo do contraditório.
O Diabo – Escreve este livro para provar que a intervenção no ultramar está mal contada?
Brandão Ferreira – O mais possível. Tudo o que está no livro é à revelia da verdade e discurso oficial, inclusive o de todos os partidos sentados na Assembleia da República. Escrevo o livro para repor essa verdade. O que podemos fazer hoje? Não podemos prender ninguém, não podemos julgar ninguém. Deve é existir um julgamento histórico. Isto pode, de facto, indispor muita gente.
O Diabo – Identifica o momento que, segundo diz, a verdade oficial deixou de corresponder à verdade histórica que agora defende?
Brandão Ferreira – Há uma muita gente que teve responsabilidades e que, se agora derem o dito por não dito, perdiam o pé. Uma quantidade de personagens alcandorou-se a pedestais aos quais não têm direito.
O Diabo – Por exemplo?
Brandão Ferreira – Todos os que tiveram responsabilidades a partir do dia 25 de Abril. Esse dia quebra a vontade de lutar por coisas pelas quais lutámos durante 600 anos. Não foram 600 dias. Isto nada tinha a ver com o Estado Novo, mas como uma forma de estar no Mundo, como Portugal, como Nação.
O Diabo – Defende que Portugal tinha condições militares para levar vencido os combates em África. Elas existiam realmente?
Brandão Ferreira – Julgo que sim, mas precisamos de que muitas pessoas que estão hoje caladas e que conheceram bem a situação venham falar sobre isso e deixem o seu comodismo. É evidente que há muitas opiniões sobre isto, mas seria bom que a instituição militar tivesse uma verdade oficial sobre o assunto. Não há porque as Forças Armadas estão dependentes do poder político e os chefes militares até já dependem da nomeação do poder político… Obviamente que se forem contra a verdade oficial são logo demitidos. Dizer a verdade é a coisa mais revolucionária que pode haver.
O Diabo – Ainda assim, regressemos às condições militares. Reafirma, apesar de tudo, que as situações na Guiné e em Angola podiam ter sido controladas militarmente?
Brandão Ferreira – Angola? A situação em Angola estava resolvida, hoje até o Partido Comunista o admite. A Guiné não estava perdida. O general Spínola deixou a Guiné em mau estado psicológico quando se veio embora. Tinha isto a ver com o moral da tropa – não a moral, que é diferente. Spínola entrou em contradição com o professor Marcelo Caetano e levou-a para o seu quartel na Guiné. Agora, isto leva tempo a explicar e por perceber que o debate do problema é extenso escrevi este livro.
O Diabo – A zanga entre Spínola e Caetano é o início do 25 de Abril?
Brandão Ferreira – Sim, podemos dizer isso. Eventualmente, a questão foi o Marechal Spínola não ter sido proposto para Presidente da República. E, talvez, por o professor Marcelo Caetano não ter levado em conta quando umas dicas para a Constituição que pediu ao Marechal Spínola. Pode ser aí o foco do problema.
O Diabo – Defende ainda nesta obra que a acção psicológica em África estava bem feita, mas no entanto há falhas…
Brandão Ferreira – Há. A acção psicológica no terreno estava bem feita, por toda a cadeia de comando, mas o governo esqueceu-se de fazer essa acção psicológica na Metrópole. Erro fatal. Esqueceu-se inclusive de fazer acção psicológica junto da população branca em algumas áreas de Angola e Moçambique. Em Moçambique, a população branca nunca sentiu a guerra, que era uma coisa a milhares de quilómetros. Ora, não podemos afrontar as pessoas que estão a combater por nós. Começaram a dizer em Lisboa que os militares não queriam acabar com a guerra porque aquilo lhes dava dinheiro. Isto é subversivo. O que falha é o comando político. E, no campo militar, era preciso explicar que isto era uma guerra de usura, de paciência… E seria sempre muito difícil extirpar toda a guerrilha. Até aqui na Metrópole isso era feito, recorde que no dia da inauguração da ponte sobre o Tejo, a DGS conseguiu travar um atentado aos pilares. E essas pessoas andam para aí agora, se calhar têm pensões à nossa custa ou até foram condecorados.
O Diabo – Por falar em pensões, como olha para o que o Estado dá agora, em compensação pecuniária, aos ex-combatentes?
Brandão Ferreira – Um erro. Foi uma demagogia do dr. Paulo Portas. Brincam com coisas sérias. E alguns ex-combatentes não se têm portado bem no meio disto tudo.
O Diabo – Tem esperança que os jovens portugueses, que não passaram por estes tempos, o compreendam agora, perante a propaganda que diz existir?
Brandão Ferreira – Há de tudo. As gerações são feitas de carne e osso e os jovens de hoje são iguais aos de ontem. Se se falar verdade, se se falar ao coração, as pessoas entendem. Agora, considero que a maioria dos cidadãos não tem bagagem histórica, matemática, política…
O Diabo – O senhor é uma voz dissonante. Convive bem com isso?
Brandão Ferreira – Sou uma voz dissonante, é verdade. Mas que quer que eu faça? Sou assim, estou de bem comigo. Já tive artigos apreendidos, já estou habituado à crítica. Prefiro que as pessoas me digam as coisas frontalmente e que não sejam cínicas. A maior reacção que há é “eu, esse gajo nem leio” - ou há pessoas que concordam e se manifestam.
Sua Muito Católica Majestade, o Rei D. Juan Carlos visitou o Arquipélago da Madeira, lacuna agora colmatada, dos seus tempos de juventude em Portugal e dos seus posteriores afazeres de Estado. Juanito, para os amigos, mostra-se sempre simpático para com Portugal e os portugueses – e também não tem razão nenhuma para não o ser – fala português, uma coisa quase impensável para um espanhol e sobretudo num castelhano, e pensamos que tem ganho jus à consideração geral como homem e como estadista. Excedeu até as expectativas quando mandou calar aquele senhor que dá pelo nome de Chávez.
Por isso não há razão nenhuma de ordem pessoal para que o monarca de cerca de três quartos da antiga Hispânia não seja bem recebido no antigo reino de Portugal e dos Algarves. Quando, porém, as questões de Estado se intrometem nas visitas oficiais e nos passeios o caso muda de figura. E quando fôr caso disso os nossos representantes têm que pôr a coluna erecta, levantar o queixo, olhá-lo nos olhos e dizer-lhe o que for de justiça.
Durante a visita à Madeira decorreu o aniversário da banda de música de Câmara de Lobos, onde actuou a banda local e… a filarmónica de Olivenza (com “z”). Este evento foi promovido pela Secretaria de Estado Regional dos Assuntos Culturais.
Ora tal facto, à luz do diferendo que existe desde 1801/7 relativamente à ocupação ilegal daquela antiga e portuguesíssima vila – onde os espanhóis de resto, não têm razão alguma – só pode ser considerado uma provocação, ou uma distração de mau gosto. Aliás, de Espanha poderia ter vindo uma banda de 30000 localidades diferentes, mas escolheu-se a de Olivença. Não foi certamente por acaso. Moncloa sabe do seu ofício e é pena é que do lado português andem todos aparentemente a dormir na forma e ninguém faça o trabalho de casa.
Vejamos: a questão de Olivença é sistematicamente ignorada em todas as cimeiras luso-espanholas (e não ibéricas, um erro elementar!) que se realizam todos os seis meses – a próxima vai ser em Elvas. Mas, curiosamente, o primeiro-ministro Zapatero escreveu uma carta à direcção dos Amigos de Olivença (GAO) – patriótica associação constituída em 1938, e que desde então luta denodadamente pelo retorno de Olivença à sua Pátria – em que exortava o GAO “a participar positivamente na resolução do assunto”[1]. Mais tarde constituiu-se em Olivença o fórum “Além Guadiana” de iniciativa local para promover actividades de cariz cultural. Mas como se mostraram, de um modo geral, favoráveis a Portugal, tal não terá agradado às autoridades espanholas, que logo se moveram contra aquelas “irreverências”. No passado dia 11 de Julho, deram-se até ao desplante de inaugurar um busto dessa figura sinistra que foi Manuel Godoy – principal carrasco da Olivença portuguesa – numa das salas da Torre de Menagem do Castelo daquela vila, mandado construir por… D. Dinis.
Do lado de cá da raia, vários autarcas de municípios vizinhos, continuam a fazer e a dizer uma série de disparates, pois não há maneira de entenderem que têm que se desenvolver, juntando-se à costa portuguesa e não ao lado de lá da fronteira. É que no fim de serem chupados, os caramelos espanhóis deixam sempre uma grande amargo de boca...
Ora na Madeira a coisa fia ainda mais fino: os nossos “hermanos” – manda a boa higiene e os bons costumes que os irmãos, quando crescidos, devem viver em casas separadas – ainda alimentam reivindicações espúrias sobre as ilhas Selvagens e não devem gostar nada de actos de soberania portuguesa, como foi a recente visita de Jaime Gama, em Maio deste ano, enquanto presidente da Assembleia da República, àquele pedaço de território de grande importância estratégica .
E em tudo o que os espanhóis façam ou intentem, nós devemos desconfiar e é lamentável que os portugueses passassem a esquecer rapidamente os seus “segredos de família” e a andar com as “guardas” em baixo.
A banda de Olivença permaneceu quatro dias no Arquipélago e deu dois concertos, juntamente com a “Banda Recreio Camponês” de Câmara de Lobos: só fazia sentido recebê-la não como espanhola, mas como indo de território português… Mas tudo passou despercebido entre autoridades, população e meios de comunicação social.
Curiosamente, ou não, lá apareceu mais uma sondagem cretina, feita pela Universidade de Salamanca e publicitada pelo “El Pais” (tido como próximo do PSOE), em que se afirma que percentagens elevadas de portugueses e espanhóis pretendem a (maldita da) União Ibérica.
E houve até um conhecido banqueiro português que veio afirmar a necessidade de “amalgamar” tudo o mais possível. Já não chegavam os grotescos Saramago e Mário Lino, se auto-proclamarem traidores ao dizerem-se iberistas! O segundo, sendo ministro, continuou no governo; ao primeiro ofereceu-se-lhe uma fundação, paga com dinheiros públicos e com sede na casa dos bicos, moradia do grande Afonso de Albuquerque, que deve andar a ranger os dentes no túmulo.
Noutro âmbito, é ainda de reter que o Arquipélago da Madeira é aquele que pode, verdadeiramente, fazer concorrência em termos de turismo às ilhas Baleares e, sobretudo, às Canárias. E é curioso (e lamentável!) que a única ligação marítima entre o Continente e o arquipélago seja feita entre Portimão e o Funchal por um ferry-boat … espanhol.
Afinal o “manicómio em autogestão” não acabou nos tempos do famigerado PREC.[2]
[1] Carta entretanto enviada para o MNE e PR para os efeitos tidos por convenientes…
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